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Os participantes da Chamada de Impacto Pró-Pantanal, no município de Cáceres (217 Km de Cuiabá), encerraram as atividades de 2021 com um evento demonstrativo e de comercialização de produtos e serviços, na noite de quinta-feira, 9/12, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Esta é uma forma de testar todos os conhecimentos adquiridos durante a capacitação, cuja metodologia, como o próprio nome sugere, é impactante e traz resultados imediatos.
Totalmente gratuito, o Chamada de Impacto Pró-Pantanal é resultado de parceria entre o Sebrae Mato Grosso, o Impact Hub Floripa e a prefeitura de Cáceres, com vistas a estimular e dar suporte aos pequenos empreendedores locais – formalizados ou não – através de um olhar individualizado para suas necessidades, ensinando-os a fazer suas empresas crescerem.
É uma das ações do Programa de Recuperação Econômica do Bioma Pantanal cujo foco é o desenvolvimento sustentável no território pantaneiro por meio de ações de apoio às micro e pequenas empresas.
Durante 3 meses de aulas hibridas – online e presenciais – o Chamada de Impacto trabalha conteúdos diversos como gestão, inovação, finanças, marketing e vendas. Ensina como administrar o empreendimento, as melhores estratégias de marketing, incluído o digital (mídias sociais), como cuidar do dinheiro, separando as finanças pessoais das profissionais, entre outros aspectos importantes.
No evento de enceramento estavam expositores de diversas áreas – gastronomia, vestuário, produtos de beleza, plantas, trabalho em madeira, terapias holísticas, entre outros.
A confeiteira Marluce Miranda Faria, proprietária da Delícias da Mari Bolos e Tortas, disse que a Chamada de Impacto veio para modificar tudo o que ela fazia. “Antes eu levava o meu trabalho como ‘um bico’ e durante o curso vi que não é isso, sou uma empreendedora e tenho que focar no meu trabalho e nos negócios”.
Sobre os conhecimentos adquiridos, destaca a parte administrativa, ressaltando que os professores incentivaram muito os participantes e os ensinamentos repassados foram de total eficiência.
“Mudou realmente meu modo de pensar e minha visão sobre o negócio. Eu vivia naquele mundinho e hoje, depois do curso e agora com a feira eu não tenho mais aquele medo”.
Faz referência ao nome e confirma que foi impactante. “É uma coisa séria, de alto nível, gratuito e de muito resultado”, resume.
Do mesmo ramo, Cláudia Espinoza de Oliveira, da Clau Confeitaria, diz que aprendeu a calcular os preços dos produtos, considerando todos os custos de produção. “Eu estava trabalhando para os outros, não estava tirando o meu lucro”, constata.
Segundo ela, o curso contribuiu também na divulgação de seu trabalho. “Meu ajudou, me levantou, tem seis anos que eu trabalho com a confeitaria, mas agora me levantou de verdade”, diz animada.
A consultora de vendas Daiane Pires diz que sentiu um choque de realidade. “Muita coisa apresentada eu não praticava porque era tímida para falar, não tinha muito argumento. Hoje eu tenho mais facilidade, procuro saber sobre os produtos, pesquiso”.
Revela que tinha dificuldade de se aproximar dos clientes e não fazia pós-venda. “Eu vendia o produto e parava por ali. Agora não, faço o pós-venda e posso até oferecer um novo produto para a pessoa e receber indicações de outros clientes”.
Para ela, os conhecimentos sobre marketing digital foram fundamentais. “Eu não fazia ideia de como era e os instrutores demonstraram tudo passo a passo, da forma mais simples para nós”.
Hoje, tem consciência da importância da divulgação nas redes sociais. “Temos que usar todas as formas – Instagran, WhatsApp e o Facebook. – porque elas podem nos ajudar a conquistar novos clientes, atrair outras pessoas”.
Durante o evento, o grupo Igarapé fez apresentações de rasqueado, chamamé e samba de gafieira. O Grupo Cultural de Cururu e Siriri Pantaneiro também se apresentou.
