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O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Mato Grosso (Sebrae/MT) foi o responsável pela rodada de negócios realizada durante a Feira GreenFarm, realizada entre os dias 12 e 14 de setembro. Produtores regionais de cachaça foram convidados a divulgarem seus produtos a importadores estrangeiros da América do Sul e Europa. A expectativa é de que os negócios possam resultar em R$ 15 mil em vendas futuras.
Participaram da mesa de negociações as produtoras Cachaça Serra Pantaneira, Cachaça Segredo da Fazenda e Cachaça Vitória. Representantes comerciais de países como Holanda, Chile, Colômbia, França, Alemanha e Portugal estiveram em negociações com os empreendedores para viabilizar a importação da bebida. Ambos os lados ainda estão em tratativas para formalizarem uma parceria comercial nos próximos dias.
A rodada permitiu a aproximação com novos mercados, especialmente em países com os quais as cachaçarias participantes ainda não possuíam relacionamento comercial. Segundo o gestor estadual do programa de Internacionalização do Sebrae/MT, Alberto Santana, o foco da negociação foi a conexão com os brasileiros que moram em outros países.
“Procuramos empreendedores que falassem português para facilitar as negociações. E encontramos muitos que moram fora do Brasil e que querem levar o produto brasileiro para os países onde vivem. Foram apenas 15 minutos de conversa, mas apresentaram os produtos e já deram início às negociações”, destaca.
Durante a rodada, a principal dificuldade mencionada pelos fornecedores foi o planejamento logístico, especialmente em termos de custos e organização financeira para exportação. Os produtores destacaram a importância de apoio e planejamento estratégico fornecido pelo Sebrae/MT para viabilizar a logística internacional, algo crucial para a concretização das futuras negociações.
A presidente do Instituto Produz, que é co-realizador da Feira GreenFarm, Pâmera Alencar Lima, também atuou em conjunto com o Sebrae na rodada de negócios e explica que a diferença do apresentado nesta feira foi o dinamismo e a diversificação dos setores. “Além da cachaça, também tivemos representantes do mercado de capitais, com a presença de bancos e instituições financeiras, empreendedores do turismo, comércio de bovinos vivos e os mais diversos tipos de serviços relacionados ao agronegócio”, afirma a presidente.
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